Olá meus amigos! 2020 acabou sendo um ano em que, devido à pandemia, não tivemos bola rolando nos campos da nossa Vinhedo. Porém para mim, este é um ano especial, afinal há exatos 40 anos eu começava minha caminhada pra curtir o futebol amador vinhedense. E o ponto de partida foi este campo aí da foto de destaque. C.E.R. Carlos Luis Saltori (inesquecível Saltorinho), o Campo do São Matheus. Com seis anos de idade, levado pelo irmãos João e Gilmar (que infelizmente faleceu em 2000), comecei minhas andanças e daí em diante surgia algo que faria parte do restante da minha vida. O amor pelo futebol da nossa cidade. Fui crescendo, conhecendo os demais campos e o fim de semana tendo aquele momento pra mim curtir um pouco de bola rolando no Amador de Vinhedo. Comecei como apenas torcedor do futebol da cidade. Logo surgiu a equipe ao qual iria torcer. Depois veio o convite pra ser colunista esportivo. Coluna Jogo Aberto ficou durante 25 anos no Jornal de Vinhedo onde comentava o que rolava nos gramados vinhedenses. Neste período também fiz muitas matérias para este mesmo jornal, além de escrever para alguns sites da região. Já algum tempo venho atualizando este Blog e na expectativa para que tão logo tudo volte ao normal, possamos ter bola rolando novamente na cidade e juntos podermos ter nossa resenhas seja por aqui ou aí no meio desta galera maravilhosa. Na sequência destaco os demais campos ao qual andei "picando cartão" nos fins de semana e contando um pouco mais destes 40 anos. Vamos á?
UNIDOS DO PARANÁ E PONTEPRETINHA
Nestes 40 anos uma das perguntas que mais ouvi foi: para qual time você torce? Fui sempre um torcedor do futebol vinhedense. Sempre tive um carinho por todas as equipes. Quando fui com algumas delas aí pela região num chamado torneio regional, claro que torcia por vitória "nossa". Mas duas equipes assumo que torci de uma forma diferente. Lá no fim da década de 80 conheci o Unidos do Paraná. Aí resolvi acompanhar a equipe por todos os lados desta cidade. Vice em 1989 (diante do Nova Vinhedo), vice em 1990 (diante do São Matheus) e tempo depois a equipe parou. Foi muito muito legal curtir tudo isso. Muitos anos depois meus familiares montaram a Pontepretinha. E lá vou eu acompanhar todos os jogos da equipe. Na minha coluna, ao citar a equipe escrevia que iria torcer, mas não distorcer. A equipe também parou. Tirando isso, legal mesmo foi torcer para ver grandes jogos, muitos gols e muita emoção nos campo da nossa cidade.
XAULIM, O MELHOR DE TODOS
Neste 40 anos, vi uma legião de grandes jogadores desfilando pelos nossos gramados. Quem sabe, no futuro, divulgo minha seleção aqui. Mas dentre todos estes que vi, teve um que não foi apenas um grande jogador. Foi muito mais que craque. Foi um verdadeiro gênio com a bola nos pés. José Humberto Dias, ou simplesmente Xaulim. Infelizmente, após acidente automobilístico, nos deixou em 2000, porém as lembranças dele nos nossos gramados jamais serão esquecidas.
UM POUCO DO QUE VIVI NOS DEMAIS CAMPOS DA CIDADE
CAMPO DO AQUÁRIO
Estádio Nelo Bracalente. Ou simplesmente Campo do Aquário. É o principal palco do futebol vinhedense. Meu primeiro jogo aí foi num amistoso entre Malhas Roffe e Ituano no meio da década de 80. 2 a 2 o placar final. Daí em diante vivi intensa emoção neste local. Nos barrancos que circundavam o campo vi meu Unidos do Paraná perder o título de 89 para o Nova Vinhedo. Em 1994 comecei minha trajetória na imprensa esportiva quando cobri para o extinto jornal O Caboré o Futebol Dente de Leite promovido pela TV Bandeirantes. Fazia a cobertira ali nas cabines onde circulavam também Luciano do Valle, Alexandre Santos, José Luis Datena que vinham fazer a narração. Depois foram tantos duelos, tantas decisões e momentos inesquecíveis ao lado do nosso Amador.
CAMPO DA CAPELA
Campo de Futebol Alaor de Jesus Cieni (Cita), ou simplesmente Campo da Capela. É aquele campo onde seja jogo de fase ou decisão, é certeza de grande público. Meus primeiros momentos aí era aquela aventura. A pé do Três Irmãos até a rodoviária. Depois de ônibus até o tradicional bairro onde parava já no campo. A seguir morando muitos próximo deste campo e aí na minha coluna citando que o campo era um pouco quintal da minha casa. De dia, de noite, com sol, chuva, este campo tem recordações fantásticas em minha vida.
CAMPO DA VILA JOÃO XXIII
C.E.R. Avelino Cardoso ou carinhosamente chamado de Campo da Vila. Vivenciei tantos momentos inesquecíveis aí. Minha primeira vez neste campo foi na inauguração das antigas arquibancadas de cimento lá ainda na década de 80. Sem os modernos GPS de hoje em dia eu e meu irmão Gilmar nos deslocamos a pé do Três Irmãos até a região e fomos perguntando para as pessoas onde era o campo. Finalmente no Campo. Me senti num Morumbi, Maracanã aquele dia. Vi a Seleção de Vinhedo empatar com o Juniors do Palmeiras por 1 a 1. Xaulim o melhor em campo. Domingo inesquecível. Vi muitas decisões neste campo e tanta coisa bacana. Anos atrás o campo ganhou as cadeiras e mudou para a grama sintética. Vila de tanta coisa legal pra contar.
CAMPO DO CANUDOS
C.E.R. José Humberto Dias. O melhor jogador que vi em Vinhedo merecia ter seu nome num campo da cidade. Aí ganhamos um centro de lazer ali beirando a linha do trem no Jardim Nova Canudos. Xaulim ficou eternizado com seu nome no Campo do Canudos, lugar onde já acompanhei grandes duelo pelo futebol amador da nossa Vinhedo.
CAMPO DA VILA PLANALTO
C.E.R. Ângelo da Silva Rocha, o tradicional Campo da Planalto. Já algum tempo o campo é utilizado para a prática do rugby e futebol americano. Porém o campo teve momentos maravilhosos com o nosso amador. Aí vi um dos gols mais lindos nestes 40 anos. Num duelo entre Santa Cândida e outra equipe ao qual me fugiu a memória, numa bola praticamente perdida pela linha de fundo, o inesquecível Dê conseguiu recuperar com a perna direita e sem ângulo, chutar com a esquerda. Gol mágico do melhor centroavante que vi em Vinhedo. E justamente neste campo que gaurda também outras belas recordações.
FAÇA SOL OU FAÇA CHUVA, ESTIVE E QUERO ESTAR SEMPRE POR AÍ
E assim foram estes 40 anos aí pelos campos de Vinhedo. De dia, de noite, com sol, com chuva, sempre curtindo as emoções do nosso tão fantástico Amador. 2021 logo chega. Que tudo isso que estamos vivendo neste momento, passe o quanto antes, que Deus me dê muita saúde pra todos nós e possamos estar aí curtindo novamente tudo isso e o mais legal, podermos bater aquele papo com os nossos amigos. Aliás, amigos. Conquistei uma legião ao longo deste período. A essa galera maravilhosa o meu MUITO OBRIGADO!!!
Olá meus amigos! 2020 acabou sendo um ano em que, devido à pandemia, não tivemos bola rolando nos campos da nossa Vinhedo. Porém para mim, este é um ano especial, afinal há exatos 40 anos eu começava minha caminhada pra curtir o futebol amador vinhedense. E o ponto de partida foi este campo aí da foto de destaque. C.E.R. Carlos Luis Saltori (inesquecível Saltorinho), o Campo do São Matheus. Com seis anos de idade, levado pelo irmãos João e Gilmar (que infelizmente faleceu em 2000), comecei minhas andanças e daí em diante surgia algo que faria parte do restante da minha vida. O amor pelo futebol da nossa cidade. Fui crescendo, conhecendo os demais campos e o fim de semana tendo aquele momento pra mim curtir um pouco de bola rolando no Amador de Vinhedo. Comecei como apenas torcedor do futebol da cidade. Logo surgiu a equipe ao qual iria torcer. Depois veio o convite pra ser colunista esportivo. Coluna Jogo Aberto ficou durante 25 anos no Jornal de Vinhedo onde comentava o que rolava nos gramados vinhedenses. Neste período também fiz muitas matérias para este mesmo jornal, além de escrever para alguns sites da região. Já algum tempo venho atualizando este Blog e na expectativa para que tão logo tudo volte ao normal, possamos ter bola rolando novamente na cidade e juntos podermos ter nossa resenhas seja por aqui ou aí no meio desta galera maravilhosa. Na sequência destaco os demais campos ao qual andei "picando cartão" nos fins de semana e contando um pouco mais destes 40 anos. Vamos á?
